Estudantes de quatro escolas públicas do Tocantins estão na fase internacional da 6ª edição do Prêmio Jovem “A Água que Queremos”, título original The Water We Want. O prêmio foi desenvolvido nas categorias: desenhos e vídeos e outros meios e é promovido pelo Museu das Águas Brasileiras, em parceria com a Rede Global de Museus da Água (Wamu-net).

Esses estudantes já são vencedores da etapa nacional e são eles: Lucas Rodrigues das Neves, da Escola Estadual Padrão, de Brejinho de Nazaré, com o título “Água: Essência da vida”; Estevão Wendel Pereira Carneiro, da Escola Estadual Manoel Vicente Souza, de Augustinópolis, com a animação “Vida”; os alunos Ana Julya Peres Pinheiro e Raul César Pereira Tavares, da Escola Estadual Ada de Assis Teixeira, de Goiatins, com o poema “Gotinha viajante”; e a estudante Sophia Costa Oliveira, da Escola Municipal Integral Padre Josimo Morais Tavares, de Palmas, que participou do prêmio com o trabalho “Árvore das Águas: Raízes da Vida e da Esperança”. 

Também venceram a etapa nacional e agora representam o Brasil a estudante Gabriela Poppi Osio, da Universidade Federal de São Carlos (São Carlos, SP), com o tema “Água em risco”, e a estudante Mariana Souza Maia, da Escola Municipal Rozendo Zane Moraes (Montes Claros, MG), com o tema “A mãe água”. 

Esses seis trabalhos farão parte da 6ª Exposição Digital “The Water We Want – 2025”, e irão concorrer na etapa internacional, que também selecionará seis trabalhos, entre os inscritos de vários países. Os vencedores receberão um prêmio no valor de 250 euros e um certificado assinado pelo presidente e diretor-executivo da Rede Global de Museus da Água.

Estudantes tocantinenses felizes com a repercussão 

Ana Julya e Raul César, ambos de 11 anos, comentaram sobre a satisfação de participarem do concurso.  “Nós escrevemos o poema “Gotinha Viajante”, baseado em desenhos, recortes de livros, revistas, reportagens jornalísticas sobre o meio ambiente, materiais que foram organizados durante as aulas do 1º bimestre na disciplina de Ciências. Quando saiu o resultado, nós ficamos felizes, pois fomos informados que nossa obra foi inscrita para a fase Internacional”, comentaram os alunos.

O poema “Gotinha viajante” já teve uma repercussão nacional, sendo recitado pela cantora e compositora Jacque Falchete e pela escritora Raquel Heloise Aguiar, com repercussão nas redes sociais.

De Augustinópolis, Estevão, 16 anos, aluno da 2ª série do ensino médio, falou de sua alegria em participar do concurso. “Esta é a minha segunda participação no prêmio. Desta vez foi um desafio participar porque eu tinha pouco tempo para desenvolver o meu trabalho. E chegar a esse resultado nos prova que o esforço e a dedicação valem a pena. Essa é uma área que eu gosto muito e do meu interesse profissional. Agora, ter a nossa criação entre outros trabalhos, concorrendo a um prêmio internacional é motivo de orgulho e satisfação. Eu mesmo não esperava ter alcançado esse resultado”, contou. 

No Tocantins 

No Tocantins, o concurso foi divulgado pelo Museu das Águas Brasileiras, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob a responsabilidade da professora Liliana Naval.

A professora Larissa de Sá Mota foi responsável pela orientação sobre o concurso na Escola Estadual Manoel Vicente Souza e o professor Leandro Lima, da Escola Estadual Ada de Assis Teixeira.

O professor Leandro destacou a importância do concurso para a escola. “O resultado deste concurso primordialmente enalteceu o potencial dos estudantes como destaques, tanto para divulgações no cenário educacional brasileiro quanto para o internacional, algo que nunca tinha acontecido na história da unidade escolar. Notavelmente, é com muito orgulho que nossa comunidade escolar está prestigiando uma nova sistematização de ensino-aprendizagem, a qual vem subsidiando e trilhando uma nova realidade evolutiva educacional, visando prioritariamente ao pilar central, que é o protagonismo estudantil”, explicou.

A professora Larissa também comentou sobre a participação da escola. “Ano ado participamos, mas infelizmente não conseguimos ar para a próxima fase. Neste ano, alcançamos o resultado de excelência. Estevão é um aluno muito criativo. Ele já participou de uma eletiva ano ado, que eu elaborei com o objetivo de trabalhar a parte teórica dos processos de adaptação da literatura para animações japonesas e sempre demonstrou um interesse por essa área e apresenta uma evolução constante de suas habilidades. É muito gratificante enquanto professora acompanhar esse processo e ver ele conquistando reconhecimento”, frisou.

Edição: Ana Luiza da Silva Dias/Governo do Tocantins

Revisão Textual: Liliane Oliveira/Governo do Tocantins

Joselia de Lima/Governo do Tocantins